A FERRARI REALMENTE PERDEU POTÊNCIA em AUSTIN?
Toto Wolff disse que os dados da Mercedes acusaram uma mudança no comportamento dos carros da Ferrari.
Por Sérgio Siverly em 05/11, às 15h20

Toto Wolff revelou que os dados de rastreamento de velocidade da Ferrari coletados pela Mercedes em Austin geraram resultados "totalmente diferentes" do usual.

Uma diretiva técnica da FIA em Austin, que esclareceu uma pergunta da Red Bull sobre um esquema em potencial que permitiria que um aumento no fluxo de combustível passasse despercebido, foi, coincidentemente, seguida por uma queda no desempenho da Ferrari no último final de semana.

Isso levou especialistas - e Max Verstappen - a sugerirem que a melhora no desempenho do motor Ferrari desde Spa estava enraizado numa exploração ilegal ou algo semelhante.



Wolff admitiu ter ficado intrigado com os dados dos carros vermelhos no Circuito das Américas.

🗣️"Acabamos de discutir os dados da corrida e o rastreio de velocidade parece totalmente diferente das últimas provas.

Mas Binotto negou veementemente a insinuação, insistindo que a diretiva da FIA não teve influência no desempenho da unidade de potência da Ferrari em Austin.



🗣️"É verdade que nós não estávamos ganhando tempo nas retas tanto quanto nas corridas passadas, mas nós estávamos rivalizando com nossos concorrentes nas curvas - pelo menos na classificação", explicou Binotto, citado pelo Motorsport.com.

🗣️"A troca entre o limite de aderência e o limite de potência foi adiada neste fim de semana, como um teste para tentar igualar nas curvas. Acho que é simples assim. Fomos competitivos na classificação, mas havia algo na corrida para entender e precisamos entender o que é melhor para as próximas etapas em termos desta troca".

Para resumir, a Ferrari diz ter sacrificado a velocidade em reta de seu carro para melhorar seu desempenho em curvas.


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