A HORA da VERDADE está CHEGANDO na RENAULT
Time deve mudar a filosofia aerodinâmica do carro para 2020, ano que pode determinar futuro da equipe.
Por Sérgio Siverly em 17/09, às 10h25

Daniel Ricciardo disse que o modelo de 2020 da Renault seguirá uma nova filosofia aerodinâmica enquanto o carro atual chega ao limite de seu potencial.

🗣“Parece que quando eu converso com o time, a base do carro, os fundamentos, a base da direção, nos limitou. Então, nós desenvolvemos o carro um pouco mais, mas chegamos no seu limite.” Disse Ricciardo para a BBC.

🗣“Não podemos realmente desenvolver mais o carro com esta filosofia.”



Para a Renault, evoluir o seu chassis ao nível da unidade de potência irá requerer uma mudança de direção no design de 2020.

🗣“Agora estamos olhando para o próximo ano e parece que eles querem mudar todo a filosofia aerodinâmica do carro. Ao invés de focar em uma parte, digamos que seja o meio e que queiramos gerar o máximo possível de pressão aerodinâmica por ali, agora estamos pensando que precisamos nos focar na frente, por exemplo.”

🗣“Parece que será mais difícil no começo, mas no geral, ganharemos mais pontos de pressão aerodinâmica com isso.”



O sucesso da montadora francesa no futuro, sem dúvidas, condicionará a escolha de Ricciardo após o fim de seu contrato em 2020, apesar do piloto de 30 anos - cujo contrato de dois anos com a Renault vale cerca de $55 milhões - insiste que não está pensando em mudanças, no momento.

🗣“Eu, definitivamente, não tomei nenhuma decisão ainda. Ainda não conversei com o Cyril. Não quero falar por ele, mas ele está frustrado com este ano. Acho que parte dele se sente - Não quero dizer que ele sente que nos decepcionou, mas esperávamos resultados melhores.”

🗣“Quando conversamos no ano passado, existiam grandes expectativas para esta temporada. Estamos confiantes que o ano que vem será muito melhor, mas ele, provavelmente, está pensando ‘Se não melhorar, por que o Daniel iria querer ficar?’”

🗣“É, provavelmente, o que ele está pensando. Ele está sendo brutalmente honesto com ele mesmo e querendo melhorar, querendo que o time melhore para, basicamente, me manter, assim como outras pessoas.”


Sérgio Siverly
O menino que ficava em frente da TV com um prato fingindo ser um piloto de F1 nos anos 1990 e o cabeça de gasolina por trás do BOTECO F1.

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