A investigação sobre o acidente de Romain Grosjean no GP do Bahrein está para ser publicada e será apresentada na reunião do conselho de automobilismo da FIA, no dia 5 de março, de acordo com o site, RaceFans.

Os detalhes da investigação foram compartilhados durante a reunião do Comitê Técnico Consultivo na semana passada. Uma fonte disse ao RaceFans que o foco principal estava em três áreas principais: a causa do incêndio, o motivo do deslocamento do apoio de cabeça em forma de U e como melhorar a proteção do pé e do pedal.

Várias recomendações foram apresentadas, tanto para implementação imediata quanto para inclusão nos carros de 2022.



Fotografias do chassis mostram que a escotilha do tanque de combustível esquerdo - fixada no chassis e situada sob uma tampa necessária para permitir o acesso às bombas e válvulas dentro da bolsa de combustível de fibra de Kevlar deformável - se abriu durante o acidente, causando vazamento de combustível.

Os regulamentos da FIA exigem que os tanques atendam às especificações FT5-1999 e todas as equipes contam com tanques - com seus próprios projetos - de um único fornecedor, ATL.

As equipes foram informadas que alterações serão feitas nos regulamentos futuros do tanque de combustível. De acordo com a fonte, várias equipes - potencialmente até quatro - podem precisar projetar novamente seus sistemas de fixação.



As equipes também foram informadas de que um teste de carga estática rigoroso será aplicado ao encosto de cabeça em forma de U para evitar o deslocamento do tipo experimentado por Grosjean e também durante o acidente de Kevin Magnussen na Eau Rouge no GP da Bélgica de 2016. Outro exemplo foi o encosto de cabeça de Lewis Hamilton que se soltou durante o GP do Azerbaijão de 2017 forçando-o a fazer um pit stop que acabou custando sua vitória.