RBR quer CONGELAMENTO de MOTORES, mas FERRARI não
A Red Bull quer que a F1 congele os motores a partir de 2022 para comprar departamento da Honda.
Por Sérgio Siverly em 16/10, às 09h38

A novela dos motores da Red Bull ganhou mais um capítulo nesta semana. A equipe austríaca quer comprar o departamento de motores da Honda - que sairá da F1 no final de 2021 - mas afirma que só fará isso, caso o desenvolvimento dos motores seja congelado.

O excelente site, Auto Motor und Sport, publicou nesta quinta-feira que a Mercedes aceitaria a proposta da Red Bull. Já a Renault aceitaria desde que os motores estivessem todos no mesmo nível de desempenho. Já a Ferrari não estaria disposta a aceitar a proposta.

🗣”É um assunto bem complexo, tão complexo quanto esses motores. Nós preferiríamos continuar com os motores da Honda, as conversas são positivas, nós assumiríamos o controle e os direitos de tudo que for necessário para prepararmos os motores em Milton Keynes”, disse Marko no começo desta a semana ao canal Sport1 da Alemanha.



🗣”Mas só será possível com a condição de que os motores sejam congelados a partir da primeira corrida de 2022, no máximo. Não conseguimos custear o desenvolvimento, seja técnico ou financeiro. É um pré-requisito”.

A Red Bull não quer voltar a ser time cliente, pois como já sabemos, as montadoras fabricam seus motores para casar com o chassis de seus carros, o que obriga o time cliente a seguir um modelo ao invés de criar um.

🗣”Nós poderíamos ter algo onde teríamos que adaptar nosso chassis e ideia em segundo plano, dessa forma, seríamos confrontados com uma solução técnica que teríamos que aceitar. É por isso que a solução da Honda é a nossa favorita. Entretanto, estamos explorando todas as ideias”.



Caso não tenha uma solução até julho do ano que vem, a FIA obrigará a montadora com o menor número de times clientes a fornecer as unidades de potência para a Red Bull. Hoje, seria a Renault.

🗣Se algo assim for uma possibilidade para a gente, teremos que nos adaptar e sermos competitivos. Um casamento forçado feliz não é um problema para a gente”.

Sérgio Siverly
O menino que ficava em frente da TV com um prato fingindo ser um piloto de F1 nos anos 1990 e o cabeça de gasolina por trás do BOTECO F1.

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