A Mercedes conquistou mais uma pole em Nürburgring, mas algo que chamou a atenção foi a proximidade da Red Bull, a menor em muito tempo.

Na verdade, se Max Verstappen tivesse marcado no Q3, o tempo que fez no Q2, largaria da segunda posição ao lado de Valtteri Bottas, apenas menos de dois décimos atrás da volta do finlandês. O que é um sinal encorajador para a Red Bull e para os fãs da F1 que anseiam por corridas mais disputadas.

Os pilotos da equipe austríaca acreditam que as atualizações estão funcionando. Até Lewis Hamilton, no final do GP, mostrou sua preocupação com os carros azuis pelo rádio: “Eles estão chegando”.



Importante lembrar que a Red Bull não conseguiu treinar com as atualizações devido ao clima que cancelou a sexta-feira na Alemanha. Normalmente, as equipes andam com o pacote novo e o atual para compará-los nos treinos livres.

Entretanto, não é apenas a Red Bull que evoluiu, Renault, McLaren e Ferrari apresentaram os melhores tempos do ano com seus carros. Uma das causas pode ser que o W11 não lida tão bem em baixas temperaturas, algo que será regra nas próximas etapas, antes da F1 chegar no Oriente Médio.

Para comparação, a maior diferença entre um carro da Mercedes e outro em 2020 aconteceu em Sóchi, onde a Alfa Romeo e a Haas ficaram mais de três segundos atrás do pole position. Em Nürburgring, a Alfa ficou 1.6s atrás do pole, enquanto a Haas ficou a 1.8s atrás de Bottas.

Mesmo com a diferença menor, as Mercedes continuam forte, o que mostra o quanto este carro é competitivo. Caso continue assim, a equipe pode ser a primeira na história a marcar poles em todas as corridas de uma temporada, mas esperamos que a disputa, ao menos, seja mais apertada.