A não ser que você tenha voltado de uma viagem pelo sistema solar, você sabe da novela que foi o carro da Racing Point em 2020.

Quando o modelo apareceu nos testes de pré-temporada em Barcelona, ganhou o apelido de “Mercedes Rosa” por suas semelhanças com o modelo da equipe alemã de 2019.

Caso a sua missão estelar tenha sido bem sucedida e você realmente esteja por fora, temos vídeos no canal explicando tudo direitinho.



Pois bem, nesta semana, após protestos e mais protestos, as equipes da categoria chegaram a um acordo para prevenir “engenharia reversa” entre os carros.

O novo regulamento entrará em vigor à partir do ano que vem. Os jornalistas, sempre bem informados, do site independente “RaceFans”, acreditam que a FIA mudará a definição dos “Componentes Listados pelos Times” no regulamento técnico, o que faz todo o sentido biol...ops, lógico.

As partes listadas são aquelas que cada equipe precisa fabricar e não pode comprar de outro time ou fornecedor. As equipes também serão proibidas de usar qualquer software que transforme fotos em dados. Sim, isso acontecia através da fotometria.



Isso, entretanto, não significa que estaremos livres de polêmicas, pois caso a FIA considere que o carro A está muito parecido com o carro B, pedirá todos os dados dos dois modelos para averiguação.

Mas, Sérgio, com certeza as equipes já estão trabalhando nas evoluções de 2021! Elas vão ter que adaptar-se ao novo regulamento? Sim! Terão.

Mas, Sérjão, não acabou, não! E a Racing Point? Vai poder continuar usando os dutos dos freios traseiros em 2021? Sim, poderá. A FIA considerará qualquer peça fabricada em 2019 e usada em 2020 como legal, afinal, os dutos dos freios tornaram-se partes listadas no início de 2020, por isso, todo o alvoroço.

Será que vai dar certo e não teremos mais cópias entre os times? Só o futuro dirá!