F1 quer REDUZIR CUSTOS ao MÁXIMO para 2020/2021
Categoria pretende reduzir ao máximo os custos de operações para as próximas duas temporadas.
Por Sérgio Siverly em 25/03, às 16h46

A F1 deve suspender o desenvolvimento em túnel de vento dos carros de 2022 até fevereiro de 2021 como parte de uma série de novas medidas destinadas a comprimir ainda mais os custos da categoria.

A crise global do coronavírus criou um grande obstáculo, eliminando a primeira parte da temporada, um prejuízo que privará as equipes de uma receita significativa, mesmo que várias corridas adiadas sejam restabelecidas.

Para lidar com o déficit financeiro, os chefes do esporte e a FIA adiaram o novo regulamento em um ano, enquanto as equipes concordaram em usar seu atual chassis em 2021, eliminando assim os custos de desenvolvimento.



No entanto, em uma tentativa de reduzir ainda mais os custos e ajudar os times com menos recursos, componentes adicionais também estão alinhados para uma interrupção no desenvolvimento.

De acordo com um artigo da Auto Motor und Sport, a unidade de potência, a caixa de câmbio, os cubos das rodas ,vários elementos da suspensão, radiadores, elementos de arrefecimento e áreas aerodinâmicas específicas foram reservadas para congelamento.

Mas a AMUS também está relatando que a F1 aplicará uma proibição temporária ao trabalho do túnel de vento pelo restante deste ano que tiverem relação com os projetos de 2022 para evitar um desenvolvimento paralelo oneroso.



Além disso, a F1 e a FIA também estão interessadas em tirar proveito da atual crise para redefinir os custos do esporte, reduzindo ainda mais o limite de orçamento do próximo ano, atualmente fixado em US$175 milhões.

A sobrevivência das equipes mais fracas da F1 pode depender disso.

Sérgio Siverly
O menino que ficava em frente da TV com um prato fingindo ser um piloto de F1 nos anos 1990 e o cabeça de gasolina por trás do BOTECO F1.

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