A Mercedes retirou o seu nome da lista de equipes que pressionam a FIA sobre o acordo confidencial feito entre a entidade e a Ferrari.
A equipe alemã teve um papel fundamental em unir os sete times que não têm nenhuma relação com a Ferrari para escrever uma carta à FIA mostrando seu descontentamento com o acordo.
As outras equipes ainda permanecem querendo explicações, mas a saída da Mercedes do páreo pode fazer com que o movimento perca força.
O site RaceFans informou que Ola Kallenius, CEO da Daimler, interviu na situação após conversar com o CEO da Fiat Chrysler, John Elkann. Por pedido de Kallenius, Toto Wolff, diretor da Mercedes F1, retirou seu apoio do pedido.
Uma fonte italiana revelou que o acordo feito entre Kallenius e o CEO da Ferrari, Louis Camilleri, tem como interesse pesquisa e desenvolvimento de tecnologias automotivas autônomas que estão sendo estudadas em conjunto entre Daimler, FIAT e BMW.
A preocupação das equipes com a falta de transparência da FIA é que o teto orçamentário entrará em vigor no ano que vem e o caso da Ferrari gera um precedente perigoso em tais situações.
🗣“Se eles não conseguem administrar o sistema de fluxo de combustível da Ferrari, como administrariam o orçamento?”, questionou um dos membros das equipes que não foi revelado.