O agora piloto da Renault, Esteban Ocon, disse que a Mercedes - equipe onde tinha contrato até o final do ano passado - lhe permitiu levar certos segredos para sua nova casa.

Como os pilotos não passam por um processo legal que os impede de levar segredos de um time para outro - conhecido como “gardening leave” - a transferência de Ocon para a Renault, automaticamente, implicou em troca de conhecimento, muitos deles autorizados pela Mercedes, afinal, o seu empresário é o diretor da equipe alemã, Toto Wolff.

🗣“Eu saí de lá muito mais forte do que era, com muito mais conhecimento técnico, mas também em outros aspectos da organização, a forma como veem as coisas em diferentes condições, como se comportam em qualquer situação”, explicou o piloto francês no evento de apresentação da Renault em Paris nessa semana.



🗣“Eu vi tudo isso, o que é completamente diferente de quando eu estava guiando, sabe? Então, definitivamente, isso me ajudou. Claro que nesse ano, eu tentarei compartilhar esse conhecimento de alguma forma, pois você precisa ser sempre profissional, não compartilhar todos os segredos porque um engenheiro deve ficar um ano fora da F1 antes de entrar num novo time, mas não acontece o mesmo com os pilotos”.

🗣“Mas eu ainda compartilho bastante, com certo limite, trouxe informações que os dois times concordaram em compartilhar e, sim, até agora, tem dado certo. Eu estive muito envolvido com o desenvolvimento do carro deste ano”.

🗣“Agora chegamos em tempos excitantes porque vocês ainda não viram muito, mas é bem diferente. Os rapazes na fábrica disseram que é, provavelmente, o maior avanço em três, quatro anos”.



Esteban Ocon já passou pela Renault, sendo piloto de testes da equipe em 2016. Com essa experiência, o francês disse que ficou impressionado com o crescimento do time nos últimos quatro anos.

🗣“Ainda não é tão grande quanto a Mercedes, com certeza, mas o esforço que tem sido feito para o desenvolvimento do time desde 2016...Quero dizer...Quando eu entrei, me perdi na entrada”.

🗣“Eu fui para a esquerda, onde tinha uma escada que levava para baixo, mas no lugar, encontrei uma sala nova cheia de gente trabalhando. Esses novos equipamentos, máquinas, salas, computadores, tudo que você olha é novo”.