MERCEDES usou TECNOLOGIA da FÓRMULA E em seu MOTOR
Montadora revelou que usou parte de seu aprendizado na Fórmula E na nova unidade de potência da equipe de F1.
Por Sérgio Siverly em 14/02, às 15h52

A Mercedes revelou que aplicou técnicas de desenvolvimento do seu programa da Fórmula E durante a fabricação de sua unidade de potência da F1 para 2020.

🗣“Parte do desenvolvimento aprendido por lá, agora retorna para a F1. Então, à partir de Melbourne neste ano, o nosso sistema híbrido terá benefícios do desenvolvimento feito na Fórmula E.” Disse o diretor da Mercedes AMG High Performance Powertrains, Andy Cowell.

🗣“Também melhoramos a fabricação com um programa que foi originado na Fórmula E. Fabricamos nossas próprias máquinas elétricas e algumas das técnicas desenvolvidas pela Fórmula E agora são aplicadas nas máquinas elétricas da F1 também.”



🗣“É algo bacana de se ver. No passado, tivemos ganhos do Project One (um carro de rua fabricado pela marca) devolvendo desenvolvimento para a F1 e agora estamos vendo a engenharia da Fórmula E e sua tecnologia de fabricação fazendo o mesmo.”

Cowell também revelou como o time tentou eliminar os problemas de arrefecimento vividos pela sua unidade de potência em 2019.

🗣“No começo do ano passado, a nossa capacidade de arrefecimento era insuficiente, o que resultou em corridas desafiadoras. Depois das duas primeiras corridas, quando ficou claro que não tínhamos a capacidade de arrefecimento necessária, começamos a trabalhar na melhora da nossa unidade de potência em limite de alta temperatura.”



🗣“Na Áustria, conseguimos aumentar o limite em quatro graus na água o que ajudou a corrida ser menos pior, mas ainda foi um final de semana dolorido para o time. Desde então, continuamos a trajetória de conter a rejeição de calor que precisa ser controlada pelo chassis e pelo sistema de arrefecimento.”

🗣“Para este ano, estamos colocando esforços significativos para nos certificarmos que os fluídos de arrefecimento da unidade de potência operem em alta temperatura.”

🗣“Isso aumenta a diferença entre a temperatura do fluído de arrefecimento e do ambiente no qual estamos correndo, o que melhor a eficiência do sistema. É um desafio difícil, de qualquer maneira, porque as maiores partes do motor são feitas de alumínio e as temperaturas que operamos significam que as propriedades cairão rapidamente.”



🗣“Administrar isso pelas oito corridas do ciclo da unidade de potência é um desafio de engenharia, mas é por isso que trabalhamos.”

Sérgio Siverly
O menino que ficava em frente da TV com um prato fingindo ser um piloto de F1 nos anos 1990 e o cabeça de gasolina por trás do BOTECO F1.

BOTECO F1
Todos os direitos reservados
2024