A F1 está pesquisando as emoções que os fãs da categoria experimentam durante uma corrida.
O chefe do departamento técnico da F1, Pat Symonds, disse que fãs selecionados foram examinados com sensores durante certas corridas, enquanto as assistiam para especificar o nível de excitação durante o evento.
🗣“Estamos totalmente focados no que é melhor para o esporte e o que faz uma boa corrida. Você ficaria surpreso com a quantidade de análises que estamos fazendo.” Disse Symonds no evento da Autosport no Reino Unido.
🗣“Temos até pessoas que são analisadas com sensores enquanto assistem às corridas e analisamos a resposta galvânica da pele para entender suas emoções. Dessa forma, começamos a descobrir o que é importante para o esporte.”
🗣“A resposta galvânica da pele humana refere-se à mudanças na atividade da glândula sudorípara que reflete a intensidade das emoções, o que nos ajuda a julgar apropriadamente o quão excitada está uma pessoa em um momento específico.”
Symonds disse que essa análise coloca ênfase num momento específico durante uma corrida, o que permite otimizar o espetáculo na pista ao ajustar, entre outras coisas, regras e procedimentos.
🗣“Os carros de segurança são um bom exemplo porque, às vezes, eles nivelam a corrida e em outras, a destrói. Portanto, podemos tentar ajustar, não apenas as regras técnicas, mas também as esportivas para assegurarmos uma alta porcentagem de corridas boas.”
🗣“Não teremos 21 corridas como na Alemanha no ano passado, isso não vai acontecer, mas o que podemos fazer é nos assegurar em termos 15 corridas muito boas e outras 6 bem agradáveis.”
Symonds disse que as análises da F1 revelaram que os fãs curtem mais uma corrida que tem momentos emocionantes no final, ao invés do começo.
🗣“É um fator psicológico bem conhecido, chamado de ‘peak effect’. Se o final da corrida é bom, as pessoas julgam que toda a corrida foi boa. Se o meio da corrida é boa, mas o final dela é um pouco previsível, eles dirão que a prova não foi tão impressionante.”
🗣“Sabemos disso. Estamos trabalhando bastante com o Mario Isola da Pirelli para tentarmos encontrar pneus que nos levem para o ‘peak-end effect’.”