O diretor executivo em exercício da Ferrari, Louis Camilleri, confirmou que o novo Acordo de Concórdia irá preservar o direito histórico da Scuderia de se opor à mudanças de regras.
O poder de veto da Ferrari começou logo no primeiro Acordo em 1980. O direito, originalmente, imposto por Enzo Ferrari, era uma proteção contra Bernie Ecclestone e a - então chamada FOCA - associação de times.
O atual presidente da FIA, Jean Todt, já disse mais de uma vez que o veto deveria ser descartado para o bem da F1.
Numa entrevista para o Financial Times, Camilleri revelou que o veto da Ferrari permanecerá intacto.
🗣“Mantemos o direito de veto que é algo importante, não apenas para a Ferrari, mas como para a F1 também. Usaremos em algum momento? Duvido, mas apenas o fato de termos chama a atenção das pessoas? Acho que sim.”
🗣“É algo que acho ser importante. Algumas das equipes pensam que é anacronismo e que não deveria existir, mas de outro lado, outros pensam que é uma boa ideia ter ‘um adulto na sala’.”
🗣“Todos, incluindo nossos competidores diretos, dizem que a Ferrari é importante para a F1 e que a F1 é importante para a Ferrari.”
A F1 e a FIA estão na fase final do processo de acordo comercial do esporte.